Anamola não nos ameaça, diz secretário-geral da OJM

O secretário-geral da Organização da Juventude Moçambicana (OJM), Constantino André, declarou recentemente em Massinga que o surgimento do partido ANAMOLA no panorama político moçambicano não representa qualquer ameaça para a FRELIMO nem para a própria OJM.

André sublinhou que a entrada do ANAMOLA no cenário político é vista como um reforço da democracia, um direito constitucional legítimo, e não como um motivo de preocupação central para a sua organização ou para o partido FRELIMO.
Durante um encontro com jovens de diversos estratos sociais, o secretário-geral da OJM abordou os problemas cruciais que a juventude moçambicana enfrenta. Entre eles, destacou a elevada taxa de desemprego, a carência de autonomia económica e a necessidade urgente de reforçar a coesão social como prioridades para a intervenção da OJM.
Constantino André explicou que a OJM está empenhada na mobilização dos seus membros e no fortalecimento da sua estrutura interna. O objetivo é assegurar que a juventude desempenhe um papel ativo e construtivo na política nacional e no desenvolvimento do país.
No fecho do evento, o dirigente teceu críticas à inação de alguns jovens que, desde 2012, receberam talhões na Vila de Massinga mas ainda não os estão a ocupar. André classificou esta atitude como falta de compromisso com o progresso local e instou os jovens a assumirem maior responsabilidade e a participarem ativamente nas iniciativas de crescimento comunitário.



