FRELIMO reage: “Nyusi não organiza golpes, apenas observa o processo eleitoral”

A FRELIMO, através da sua comentadora Nilza Dacal, reagiu às recentes alegações sobre um alegado golpe de Estado na Guiné-Bissau. A representante do partido defendeu que o antigo Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, está apenas a desempenhar um papel de observador eleitoral, sem qualquer envolvimento em ações golpistas.

Durante a sua participação no programa Plantão Informativo da TV Sucesso, na última sexta-feira, Dacal sugeriu que a situação na Guiné-Bissau pode ser um “teatro político” orquestrado pelo próprio Presidente guineense. Ela recordou que o líder guineense, após inicialmente expressar que não procuraria um novo mandato, acabou por recandidatar-se, levantando questões sobre a autenticidade dos acontecimentos.

A representante da FRELIMO fez questão de sublinhar que o convite a Filipe Nyusi para integrar a missão de observação eleitoral é um procedimento padrão e reconhecido internacionalmente. Destacou o percurso de Nyusi, lembrando o seu papel crucial nas negociações de paz com Afonso Dhlakama, antigo líder da RENAMO, e o seu empenho no processo de reconciliação nacional em Moçambique.
Nilza Dacal foi enfática ao afirmar que a função de Nyusi na Guiné-Bissau é estritamente a de um observador. Ele não tem qualquer ligação com a preparação ou execução de golpes de Estado, estando a sua presença limitada a acompanhar e verificar a conformidade do processo eleitoral, assegurando a transparência e a imparcialidade das instituições envolvidas.



