Saúde

Funcionários da saúde expulsos por roubo de medicamentos

Vinte funcionários do sector da saúde em Moçambique foram expulsos este ano por estarem envolvidos em esquemas de roubo e contrabando de medicamentos. Esta medida foi anunciada pelo Ministro da Saúde, Ussene Isse, durante uma visita de trabalho à província de Tete.

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Combate ao Desvio de Medicamentos

O Ministro Isse realçou que, apesar de alguma redução nos casos, o desvio e contrabando de medicamentos do Sistema Nacional de Saúde continuam a ser um dos maiores desafios para o sector. Por isso, fez um apelo forte à população para que denuncie estas práticas ilegais.

“Pedimos às comunidades para denunciar porque elas sabem quem tem medicamentos em casa, quem tem medicamento no mercado, elas conhecem porque vão lá, compram medicamentos e vão apanhar injecções nas casas”, explicou o Ministro, sublinhando que a participação da comunidade é fundamental para que as autoridades consigam agir com rapidez e pôr fim a estas situações.

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Para além do apelo à comunidade, o sector está a reforçar as inspecções farmacêuticas e a usar o sistema eletrónico de controlo de medicamentos para vigiar e evitar o desvio de produtos essenciais que deviam chegar aos pacientes.

Tolerância Zero e Medidas em Curso

Diante deste cenário, o Ministério da Saúde estabeleceu uma política de “tolerância zero” para todos os funcionários que se envolvam em roubo e contrabando de medicamentos. Estão a ser implementadas medidas rigorosas para diminuir e acabar com estas condutas, que prejudicam seriamente o acesso da população a cuidados de saúde de qualidade.

A expulsão destes vinte profissionais serve como um aviso claro da seriedade com que o governo está a lidar com a corrupção dentro do sistema de saúde moçambicano.

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