Directora da empresa do gasoduto Moçambique–África do Sul morre subitamente

A directora da Republic of Mozambique Pipeline Investments Company (ROMPCO), Unati Figlan, faleceu subitamente, uma notícia que abalou profundamente o sector energético da África Austral. A sua morte, anunciada pelo Central Energy Fund (CEF), a entidade estatal sul-africana que gere várias empresas estratégicas do setor, foi classificada como uma perda “irreparável”.

Uma Figura Chave no Gás Natural Regional
Unati Figlan desempenhava um papel central na ROMPCO, a empresa responsável pelo transporte de gás natural das jazidas moçambicanas de Pande e Temane, localizadas na província de Inhambane, até à África do Sul. A sua liderança era crucial para a operação desta infraestrutura vital que liga os dois países.

Para além da ROMPCO, Figlan presidia os conselhos de administração de outras importantes entidades sul-africanas, como a PetroSA, o Strategic Fuel Fund e a iGas. Estas organizações têm um papel decisivo na gestão e desenvolvimento dos hidrocarbonetos na região, o que sublinha a dimensão da sua influência e responsabilidade.
Causa de Morte Não Revelada e Legado
A causa da morte de Unati Figlan não foi tornada pública, conforme noticiado pelo portal Engineering News. Este facto gerou alguma apreensão num setor que já enfrenta diversos desafios operacionais e que agora se vê privado de uma das suas mais destacadas figuras.
Com uma carreira que se estendeu por mais de duas décadas nas áreas da energia e das infraestruturas, Unati Figlan era amplamente reconhecida pelo seu rigor profissional, pela sua forte capacidade de liderança e pelo seu empenho em processos de reforma institucional. Desde que se juntou ao CEF, em 2022, assumiu responsabilidades de grande sensibilidade, contribuindo para o reforço dos mecanismos de gestão de risco, a estabilização de operações e a promoção de uma maior sustentabilidade nas empresas públicas sob a sua direção.

