Fernando Dias: “Golpe militar foi fabricado para impedir a confirmação da derrota de Sissoco”
Fernando Dias, o principal adversário de Umaro Sissoco Embaló nas recentes eleições presidenciais da Guiné-Bissau, levantou acusações graves contra o Presidente cessante, sugerindo uma conspiração para manipular o processo eleitoral.
Segundo Dias, o suposto golpe de Estado que abalou o país foi, na verdade, uma manobra orquestrada para impedir a divulgação dos resultados eleitorais. O candidato afirma que os dados apurados indicavam claramente a derrota de Umaro Sissoco Embaló logo na primeira volta, o que teria motivado a criação de uma crise artificial.
Num vídeo divulgado pela sua equipa de campanha, Fernando Dias sublinha que está em curso um plano para “bloquear a vontade do povo guineense”, expressa nas urnas. Ele acusa as autoridades de estarem a impedir que a Comissão Nacional de Eleições (CNE) torne públicos os resultados oficiais, numa tentativa de reverter a decisão popular.
Esta declaração intensifica a tensão política na Guiné-Bissau, levantando sérias questões sobre a transparência e a integridade do processo eleitoral. A comunidade internacional aguarda com expectativa a reação das autoridades guineenses e a evolução da situação.
