Certas pessoas retiram roupas de cadáveres para comercializar em prática considerada macabra

Uma denúncia chocante tem gerado grande indignação em Luanda, capital de Angola. Segundo relatos, indivíduos estão a retirar roupas de cadáveres recentemente sepultados no cemitério do Benfica para as vender em mercados informais, conhecidos como zungas.

A prática, considerada macabra e desrespeitosa, ocorre principalmente durante a madrugada, um período em que a fiscalização e a segurança no cemitério são praticamente inexistentes. As peças de vestuário são retiradas dos corpos de pessoas falecidas, que acabaram de ser enterradas, violando a sua dignidade e a memória dos seus familiares.

Posteriormente, estas roupas são colocadas à venda como se fossem artigos comuns, sem qualquer indicação da sua origem. Esta situação levanta sérias preocupações de saúde pública, pois as vestimentas podem estar contaminadas, representando um risco para quem as adquire e usa, muitas vezes sem saber a sua proveniência.
Além dos riscos sanitários, a acção demonstra um profundo desrespeito pelos falecidos e pelas suas famílias, que já estão a lidar com a dor da perda. A comercialização de bens retirados de campas é moralmente condenável e exige uma intervenção urgente das autoridades competentes. É fundamental que se investigue esta denúncia e se tomem medidas rigorosas para acabar com esta prática desumana e garantir que a dignidade dos mortos seja preservada nos cemitérios.



