Filho de Escobar diz ter pago US$1 mi para refugiar-se em Moçambique.
Juan Pablo Escobar, filho do lendário narcotraficante colombiano Pablo Escobar, hoje conhecido como Sebastián Marroquín, fez uma revelação bombástica que ligou Moçambique a um capítulo da sua vida pós-morte do pai. Ele alega ter pago um milhão de dólares ao governo moçambicano em 1993, na tentativa de conseguir asilo político no país.
A história, que ressurgiu recentemente em entrevistas a meios de comunicação argentinos, detalha que o pagamento teria sido feito através de um intermediário, com o objetivo de garantir um refúgio seguro em Moçambique. Isto acontecia num período de grande turbulência para a família Escobar, que procurava desesperadamente um novo lar após a morte do chefe do cartel de Medellín.
A Busca por Asilo em Moçambique
De acordo com Marroquín, o valor de um milhão de dólares foi entregue às autoridades moçambicanas da altura, lideradas pelo então Presidente Joaquim Chissano. A intenção era clara: obter proteção e a possibilidade de recomeçar a vida longe da perseguição e do estigma associados ao nome do seu pai.
Contudo, apesar do alegado pagamento, o pedido de asilo político teria sido recusado pelo governo moçambicano. Esta negação forçou Juan Pablo e a sua família a procurar outras alternativas, acabando por se estabelecer na Argentina, onde vivem até hoje sob novas identidades.
Implicações da Alegação
A alegação de Marroquín levanta questões sobre os bastidores da política internacional e as negociações secretas que podem ocorrer em momentos de crise. Embora a família Escobar tenha tido recursos financeiros consideráveis, a recusa do asilo, mesmo após um pagamento tão elevado, sugere a complexidade e as sensibilidades políticas envolvidas no caso. Até ao momento, não há confirmação oficial ou desmentido por parte do governo moçambicano sobre esta alegação que remonta a quase três décadas.
