Ativista relata agressões e humilhações pela policia antes de ser libertada

Segundo a CDD, na tarde de hoje, 1 de novembro de 2024, a ativista e membro do partido PODEMOS foi finalmente libertada, após ser ouvida pelas autoridades na 12ª Esquadra da PRM em Maputo, acompanhada de sua equipa de advogados. O desfecho segue uma série de eventos marcados por alegações de abuso e repressão.
A ativista foi surpreendida por agentes infiltrados da polícia durante uma manifestação pacífica ocorrida na quinta-feira, 31 de outubro, sendo acusada de gravar membros das forças de segurança durante o protesto e de incitar tumultos no decorrer da marcha. A abordagem policial, descrita como abrupta e violenta, suscitou críticas por parte de organizações de direitos humanos e membros da sociedade civil.
Durante a detenção, a ativista foi alvo de sérias violações de direitos humanos. Ela relata ter sofrido agressões físicas, sido despida e submetida a métodos de intimidação, numa tentativa de extrair informações sobre o paradeiro de Venâncio Mondlane. Tais relatos reforçam a preocupação crescente sobre o uso excessivo de força e práticas de repressão por parte das autoridades, especialmente em contextos de manifestações pacíficas.



