Governança

Edil de Nampula denuncia esquemas de corrupção envolvendo Polícia Municipal

O presidente do Conselho Municipal da Cidade de Nampula, Luís Giquira, manifestou publicamente a sua profunda insatisfação com a actuação da Polícia Municipal, acusando alguns agentes de envolvimento em esquemas de corrupção e de negligência no cumprimento das suas funções.

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Denúncias de Corrupção e Negligência

Durante uma parada policial realizada na passada segunda-feira (3), Giquira fez duras críticas à corporação. Segundo o edil, a ausência da polícia nas ruas e avenidas dos bairros tem sido um factor determinante para a desordem crescente e para a expansão descontrolada do comércio informal na cidade.

“Temos polícias que preferem entrar em esquemas, que não honram a farda nem o juramento que fizeram”, declarou o autarca, advertindo que qualquer agente comprovadamente envolvido em actos ilícitos enfrentará punições severas.

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Impacto na Economia Local

A falta de uma fiscalização eficaz, conforme apontado por Giquira, está a prejudicar seriamente o ambiente de negócios em Nampula. Muitos investidores e comerciantes formais estão a ser forçados a fechar portas ou a desistir de operar devido à ocupação desordenada das vias públicas, que impede o acesso aos seus estabelecimentos.

“Estamos a perder agentes económicos que deviam contribuir com taxas municipais. Muitos desistem porque não conseguem aceder aos seus estabelecimentos. Isso é inaceitável”, frisou o edil, realçando o impacto negativo na arrecadação de receitas municipais e no desenvolvimento económico da cidade.

Apelo à Disciplina e Medidas Futuras

Apesar de reconhecer o empenho de alguns sectores da Polícia Municipal, Luís Giquira enfatizou a necessidade de uma maior disciplina e um sentido de missão mais apurado por parte do comando. “Os planos operativos não podem ficar guardados nas gavetas. A cidade precisa de ordem e segurança, e a polícia tem de ser o primeiro exemplo”, destacou.

Em resposta a estas preocupações, o presidente do Conselho Municipal anunciou uma avaliação interna rigorosa. O objectivo é identificar os agentes que não estão alinhados com o serviço público e o compromisso com a integridade, antecipando que alguns poderão ser afastados ou transferidos para outras funções. “Há colegas que estão comprometidos e que não honram o compromisso com a bandeira. Esses terão de sair”, concluiu.

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