Moçambique vai definir obrigação de 5G em todas as capitais de província

Moçambique está a preparar um avanço significativo na sua infraestrutura de telecomunicações. O governo moçambicano, através da Autoridade Reguladora das Comunicações de Moçambique (ARECOM), irá estabelecer a obrigatoriedade da cobertura da rede 5G em todas as capitais de província, abandonando a ideia anterior de um leilão para a atribuição de licenças.

Uma Nova Abordagem para a Conectividade
A decisão de impor a obrigação de 5G nas capitais provinciais representa uma mudança estratégica na forma como o país pretende expandir o acesso à tecnologia de ponta. Em vez de depender de um processo de leilão, que poderia atrasar ou limitar a expansão, a abordagem agora foca-se em garantir que as operadoras de telecomunicações invistam diretamente na cobertura 5G nestas áreas-chave.
Esta medida é vista como um catalisador para a digitalização e o desenvolvimento económico de Moçambique. Ao assegurar que as principais cidades do país tenham acesso à mais recente geração de tecnologia móvel, espera-se impulsionar a inovação, facilitar o comércio eletrónico, melhorar os serviços públicos e criar novas oportunidades para os cidadãos e empresas.
Impacto e Benefícios Esperados
A implementação da rede 5G trará uma série de benefícios. A velocidade e a baixa latência da rede permitirão downloads mais rápidos, streaming de alta qualidade e o desenvolvimento de aplicações avançadas, como telemedicina, educação à distância e cidades inteligentes. Para os moçambicanos, isto significa um acesso mais eficiente à informação e serviços, que pode transformar o dia-a-dia, desde a comunicação pessoal até às transações comerciais.
A ARECOM será responsável por definir os termos exatos desta obrigação, incluindo prazos e requisitos técnicos para as operadoras. A expectativa é que esta iniciativa acelere a inclusão digital, garantindo que mesmo nas províncias mais recônditas, os seus centros urbanos possam beneficiar da conectividade de ponta, contribuindo para a redução da exclusão digital e para um crescimento mais equitativo em todo o território nacional.