Manhiça e Tomo expõem “A Matéria do Tempo” – Jornal Notícias

Os artistas moçambicanos Manhiça e Tomo uniram-se para apresentar ao público a sua mais recente exposição, intitulada “A Matéria do Tempo”. A mostra promete uma reflexão profunda sobre a passagem do tempo, a memória e a identidade cultural, através de obras que combinam diferentes técnicas e perspetivas.

Uma Viagem Pelo Tempo e Cultura
A exposição “A Matéria do Tempo” convida os visitantes a uma jornada introspectiva, onde a arte se torna um espelho das transformações sociais e pessoais. Manhiça, conhecido pelas suas pinturas vibrantes que retratam o quotidiano moçambicano, explora a durabilidade e a efemeridade das tradições. Já Tomo, com as suas instalações e esculturas, aborda a forma como o passado molda o presente e projeta o futuro.
A curadoria da exposição destaca a complementaridade dos dois artistas, que, apesar das suas abordagens distintas, convergem num diálogo sobre o impacto do tempo. As peças em exibição, que incluem pinturas a óleo, acrílicos, esculturas em madeira e metal, e obras de arte mista, foram criadas especificamente para esta mostra, refletindo meses de dedicação e pesquisa.
Local e Abertura ao Público
A exposição “A Matéria do Tempo” estará patente na Galeria Nacional de Arte, em Maputo, a partir do dia 14 de Outubro. A abertura oficial contará com a presença de figuras importantes do mundo da cultura e das artes em Moçambique, e espera-se uma grande afluência de amantes da arte e do público em geral.
Esta é uma oportunidade imperdível para apreciar o talento de dois dos mais promissores artistas moçambicanos e mergulhar numa discussão visual e conceptual sobre um tema tão universal e, ao mesmo tempo, tão intrinsecamente ligado à experiência moçambicana. A entrada é livre, e a galeria estará aberta de terça a domingo, em horário comercial.
Impacto na Cena Artística Nacional
A iniciativa de Manhiça e Tomo reforça a vitalidade da cena artística moçambicana e a capacidade dos nossos criadores de produzir obras de relevância, que dialogam com questões contemporâneas e a herança cultural do país. É um convite para que todos, miúdos e graúdos, venham ver e sentir a arte que nos faz pensar e sonhar.



