Desconhecidos assassinam Presidente da associação de taxistas, na África do Sul

O presidente da associação de taxistas de Alexandra, Marlboro, Randburg e Midrand (ARMSTA), Victor Moekeletsi, foi brutalmente assassinado a tiros ontem, na província de Gauteng, África do Sul, por um grupo de indivíduos desconhecidos. O ataque, que vitimou também um dos seus guarda-costas e deixou outros feridos, levanta preocupações sobre a crescente violência no sector de táxis do país vizinho.

Detalhes do Ataque
Moekeletsi seguia na sua viatura de marca Audi quando foi interceptado pelos agressores, que se deslocavam num BMW X5. Quatro dos seus guarda-costas acompanhavam-no noutro carro, um Mahindra. Durante o tiroteio, um dos guarda-costas perdeu a vida no local, enquanto os restantes três sofreram ferimentos e foram levados para o hospital para receberem tratamento médico.
A violência do ataque foi tal que causou um acidente de viação adicional. Duas pessoas que passavam pela Rua 8 num carro Toyota Avensis ficaram feridas depois do motorista perder o controlo e embater no Audi de Moekeletsi.
A Coronel Dimakatso Nevhuhulwi, porta-voz da polícia de Gauteng, confirmou os assassinatos e adiantou que o BMW X5 usado pelos criminosos foi encontrado a poucos quilómetros do local do crime. A investigação está em curso, mas a principal suspeita para o motivo do crime aponta para a violência recorrente no sector de táxis sul-africano.
Um Histórico de Violência
A morte de Moekeletsi não é um incidente isolado, mas sim mais um capítulo na história turbulenta da ARMSTA. Victor Moekeletsi assumiu a presidência da associação em 2019, um ano marcado por tragédias. Nesse mesmo ano, ele próprio foi alvo de uma emboscada, da qual saiu ferido. Antes disso, o presidente interino e o seu antecessor tinham sido mortos a tiros, com apenas alguns meses de diferença entre os incidentes. Este padrão de violência sugere que a liderança das associações de taxistas na África do Sul é um cargo de alto risco, frequentemente alvo de disputas e confrontos.



